
A estudante Gabrielly Moreira, de 16 anos, encontrada morta em uma casa em construção após sair com amigos para um bar no município de Pedra Branca, não sofreu violência.
De acordo com o Portal G1, as informações foram obtidas junto à família da jovem, que teria recebido o laudo preliminar. Segundo a reportagem, a vítima tinha comida presa à traqueia e não apresentava sinais de agressão ou abuso sexual. A traqueia é o tubo que transporta ar para os pulmões, garantindo a passagem de oxigênio para o corpo. No entanto, o laudo é preliminar e ainda não é possível afirmar se ela sofreu engasgo.
Ainda de acordo com os familiares, outros três laudos ainda serão divulgados, inclusive o toxicológico. Gabrielly cursava o ensino médio e atuava como modelo. Ela foi coroada Rainha da Cavalgada em evento do município.
A jovem morreu por volta de 1h da madrugada da última sexta-feira (19/09), e deu entrada no IML de Tauá por volta de 5h, foi submetido a necropsia e coleta de material para apontar a causa da morte.
O corpo foi sepultado na manhã do último sábado (20/09), sob clima de forte comoção e homenagens.
A morte de Gabrielly repercutiu na imprensa estadual e nacional no final de semana.
Padrastro diz que jovem comemorava conclusão de curso de barbearia
Ao Jornal Diário do Nordeste, Hércules Sales, 27 anos, padrasto de Gabrielly, relatou que a jovem havia saído entre 19h a 20h de quinta-feira (18) para comemorar a conclusão de um curso com amigos. “Ela tinha finalizado o curso de barbearia um dia antes do ocorrido e saiu para comemorar. A gente não sabia que ela ia para aquele local. A gente achou que ela fosse para algum restaurante”, disse.
De acordo com Hércules, por volta da meia-noite de sexta-feira (19), três jovens foram até a casa da família. “Chegaram chamando a gente lá embaixo e disseram que a Gabrielly tinha passado mal. Era para a gente ir até o local”, contou.
Hércules afirmou que primeiro foi ao hospital da Cidade, junto da mãe da garota, em uma moto, verificar se o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) havia sido acionado. Em seguida, voltaram para a construção, localizada próxima ao Campo do Gois — um ponto de referência conhecido na Cidade.
“Quando a gente chegou lá, o Samu já estava no local. Ela tava em cima de uma cisterna, na posição reta. Até então, parecia que não tinha ferida, mas tinha umas escoriações no queixo e no pescoço. Era como se tivesse uma pressão grande na pele”, relatou.
Ele disse ainda que havia bebida alcoólica na cena. “Foi encontrado vodka no local”, destacou.
Segundo Hércules, Gabrielly já não apresentava sinais vitais quando a família chegou. “Quando a gente chegou no local, já tinham feito os primeiros socorros e viram que não tinha o que fazer mais não. Ela não foi levada para o hospital”, disse.
A Guarda Municipal da Cidade foi acionada para resguardar o local do óbito até a chegada da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce).
Repórter Wilrismar Holanda
*Com informações dos Portais, G1 e Diário do Nordeste