Já está elucidada a morte da senhora Maria de Fátima de Oliveira, 55 anos, ocorrida na última quarta-feira (02), quando estava sendo transferida de Arneiroz para Fortaleza, depois de supostamente ter sofrido uma queda na casa onde morava na Rua José Ferreira Bezerra, no Bairro José Vieira Vianna, em Arneiroz.
Segundo o Delegado Adriano Queiroz, Maria de Fátima morreu em consequência de uma agressão praticada pela filha, tida como especial, pois é surda-muda e tem problemas mentais.
O caso
Na última terça-feira Maria de Fátima estava em casa em companhia da filha e do marido que também tem problemas psicológicos, quando a jovem durante um momento de crise psicótica agrediu a mãe empurrando-a em direção a uma pia onde ela bateu a cabeça e sofreu um TCE. Depois disso a filha continuou agredindo a genitora esganando-a e provocando outras lesões contra a vítima.
Quando o corpo de Maria de Fátima deu entrada no Núcleo de Perícia Forense de Canindé, com a a informação de que havia sofrido um acidente doméstico, a necropsia feita pelo médico legista constatou outras lesões graves, incompatíveis para uma queda como havia sido relatado, e orientou a Delegacia Regional de Polícia Civil de Tauá que realizasse uma investigação para esclarecer o caso.
Investigação
Uma equipe da Delegacia Regional de Polícia Civil de Tauá, foi até a cidade de Arneiroz e colheu depoimentos de algumas pessoas verificaram que a jovem filha da vítima que é inimputável (ou seja, incapaz de discernir seus atos, e que no momento do crime era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato), através de gestos (por ser surda e muda) esclareceu como agrediu a própria mãe levando a mesma a óbito.
Diante das evidências, a jovem Maria da Paz, 23 anos, tida como autora do crime foi conduzida ao Hospital de Arneiroz onde está sendo submetida a tratamento psicológico e ficará a disposição do Judiciário, que irá decidir o destino dela.
Assista a entrevista com o Dr. Adriano Queiroz concedida ao repórter Lindon Jonhson
Repórter: Lindon Jonson
